Filó e seus devaneios.

Valeu a pena porque foi intenso e na hora mais tensa; a decisão ficou no ar como se a flutuar nos meus errantes sentimentos. Amei, amo e sempre amarei.

Fernando Pessoa, não era uma pessoa comum. Quem o é deve ser feliz porque ele, era um poeta fingidor, fingia que sentia dor, a dor que deveras sentia... Sempre estou em crise existencial por causa de emoções que não deveria nem pensar em ter. Mas quem disse que viver ia ser fácil. Só sei que vale a pena viver e não sobreviver. Quando faço o que gosto; eu vivo. Quando faço o que é necessário ao bem comum e não ao meu; sobrevivo. Mas sigo sonhando com um epitáfio mais otimista...

Sei que amei intensamente,tudo parecia estar decidido, só que a falta de coragem de assumir esse amor, quase me deixou demente. Os danos que esse amor supostamente finito causou, foram de uma dor terrivelmente coerente com as atitudes covardes que demonstrei. Só sei que na verdade amei. A pessoa que amei, nem decerto sinto o tamanho do mal que lhe causei, talvez me esqueça, talvez não me perdoe, mas deixo registrado aqui e nas profundezas de minh'alma que sempre a amarei...

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Não permita Deus que eu morra; Sem que volte para lá. (Gonçalves Dias) Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas nossa fruta mais gostosa Quem vai embora de Pardinho, Tenho certeza que é gente saudosa! (Murilo Mendes e Profª. Filomena) Minha terra tem palmeiras e muito mais. Minha terra tem água com muitos sais minerais. Não permita Deus que estraguem essa cidade. Permita Deus que a juventude cresça com responsabilidade. Porque os adultos aqui ensinaram somente a generosidade. (Profª. Filomena) Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Não permita Deus que eu morra; Sem que volte para lá. (Gonçalves Dias)

Se estamos aqui para evoluirmos, então agradeço por isso. Suportar o desafio de perdoar sempre àqueles que amamos e nos retornam pedras que atingem nossa alegria de viver, porém caímos e nos levantamos a todo momento por causa do amor próprio e do amor divino! Existir é insistir em nossas ideologias, sonhos e mistérios da essência que há em nós. Suicidar-se é desistir dessa grande jornada e ter que recomeçá-la outra vez!

2010! Quando a evolução tecnológica e humana caminharão juntos? Vemos tanta engenhosidade e tantos absurdos. Ainda há pessoas solidárias que morrem ajudando como a Dra. Zilda Arns e tantos outros e é isso que acalenta o grande ninho aconchegante e violentado chamado planeta Terra...

A cruzada para negar o aquecimento global Por Ladislau Dowbor * Não há dúvidas sobre o aquecimento global, nem sobre o peso das atividades humanas na sua geração. No entanto, depois de dois anos de uma gigantesca campanha de mídia, envolvendo também a criação de ONGs fajutas e de movimentos aparentemente "grass-root", portanto "espontâneas e comunitárias", e sobre tudo listagens de cientístas "céticos" visando dar impressão de "quantidade", temos resultados, e para os grupos do petróleo, do carvão e semelhantes, terá valido a pena. Segundo a revista britânica The Economist, a proporção de americanos que achavam existir evidências sólidas de aumento das temperaturas globais caiu de 71% em abril de 2008 para 57% em outubro de 2009 (Carta Capital, 16/12/2009, página 48) O estudo de James Hoggan (Climate cover-up: The cruzade to deny global warming) não é sobre o clima, mas sobre comunicação, e consiste essencialmente em mapear como a campanha foi mo